" A informação se transmite, o conhecimento é adquirido através de informações."concatenado por Brenda

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

"Vida Maria"

Eu tentei passa essa animação em sala na aula de Prática pedagógica, mas o computador não funcionou na hora então para quem acompanha nosso blog aqui está ela , bom filme! 

"Vida Maria", curta de pouco mais de oito minutos, brilhou na terceira noite do Cine PE. A animação, produzida quase que inteiramente por Márcio Ramos, conta de forma concisa e com toques de humor a contradição entre os desejos pessoais e a realidade que se impõe a qualquer pessoa. 
"Vida Maria" tem como personagem principal Maria José, com seus sonhos interrompidos ainda criança, quando precisou abrir mão de suas descobertas, das letras, dos estudos, para se dedicar ao trabalho. Ela cresce, conhece Antônio e se casa, tem filhos, entre eles, Maria de Lourdes e aí mais um ciclo se repete, pois Maria José age com Lourdes exatamente como sua mãe agiu, reproduzindo o seu passado no futuro da filha.




Assim, com toques de humor, o diretor cearense consegue falar em oito minutos mais sobre a triste situação sócio-econômica vivida por muitas gerações do que qualquer dissertação acadêmica. 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Por que tantos porquês?

Ainda no assunto das expressões que causam dúvidas, resolvi trazer mais uma que, por sinal, deixa muita gente confusa com suas QUATRO maneiras de se usar. Vamos a elas!


A língua portuguesa possui quatro porquês e ninguém entende o porquê de tanta confusão. Isso ocorre porque é necessário diferenciar suas funções. Mas por quêPorque os porquês podem ter função de substantivo, ser a junção de preposição com pronome interrogativo, ser uma conjunção subordinativa causal ou ainda ser o último elemento da frase. Não há por que se confundir porque tudo é muito simples. Bastam decorar as quatro situações, porque além delas, não existem outras. Não entendeu ainda. Por quê?




Os quatro tipos de porquês


Porquê: É um substantivo e por isso somente poderá ser utilizado quando precedido de artigo (o, os), pronome adjetivo (meu, este, esse, aquele, quantos) ou numeral (um, dois, três). Usa-se, quando puder ser substituído pela palavra Razão.
Ex: Dê-me um PORQUÊ do seu atraso. (Dê-me uma RAZÃO do seu atraso.)

Por que: Usa-se por que, quando podemos substituí-lo por: qual razão, pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais, por qual.
Ex: POR QUE ele não fez o exercício? (POR QUAL MOTIVO ele não fez o exercício?)

Porque: É utilizado ligando duas orações indicando causa, explicação ou finalidade. Podemos substituí-lo por: já que, pois ou a fim de que.
Ex: Ela não comprou PORQUE não quis. (Ela não comprou, POIS não quis.)

Por quê: É empregado em um caso único - final de frase ou quando a expressão estiver isolada. Sempre que a palavra que estiver em final de frase, devendo receber acento, não importando qual seja o elemento que surja antes dela.
Ex: Você não veio ontem, POR QUÊ?
      Você reclama de tudo, POR QUÊ, meu filho?




E Para finalizar, eu encontrei esse texto muito fofo na internet que eu e o meu grupo íamos apresentar num seminário que não deu certo, mas enfim, é assunto passado... chamado "Os porquês do porquinho" e é uma ótima sugestão para ensinar os pequenos  (os grandes que ainda não sabem diferenciar o uso deles também) de uma forma bem divertida:





Os porquês do porquinho

Aconteceu na Grécia.
Era uma vez um jovem porquinho, belo e bom, muito pequenino, cuja vida foi dedicada à procura dos porquês da floresta. Tal porquinho, incansável em sua busca, passava o dia percorrendo matas, cavernas e savanas perguntando aos bichos e aos insetos que encontrava pelo caminho todos os tipos de porquês que lhes viessem à cabeça. 
- Por que você tem listras pretas se os cavalos não as têm ? - perguntava gentilmente o porquinho às zebras. 
- Pernas compridas por quê, se outros pássaros não as têm? - indagava às siriemas, de forma perspicaz. 
- Por que isso? Por que aquilo? 
Era um festival de porquês, dia após dia, ano após ano, sem que ele encontrasse respostas adequadas aos seus questionamentos de porquinho. 
Por exemplo, sempre que se deparava com uma abelha trabalhando arduamente, ele perguntava por quê. E a pergunta era sempre a mesma: 
- Saberias, por acaso, por que fazes o mel, oh querida abelhinha? 
E a abelha, com seus conhecimentos de abelha, sempre respondia assim ao porquê
- Fabrico o mel porque tenho que alimentar a colmeia
Mas a resposta das abelhas não o satisfazia, porque eram os ursos os maiores beneficiados com aquela atividade. 
- Alguma coisa deve estar muito errada, porque eram os ursões que ficavam com quase todo o mel, sem ter produzido um pingo.- pensava o porquinho. 
Então, valente como os porquinhos de sua época, seguia pela floresta à procura de ursões, fortes e poderosos, ansioso por que eles soubessem a resposta. Quando encontrava um, perguntava: 
- Senhor, grande e esperto ursão, poderias me dizer a razão e solucionar o porquê da questão? 
E alguns ursos, mais exibidos, até tentavam responder, porque de mel eles entendiam muito, mas sobre trabalho... as respostas eram sempre do senso comum de ursão e não resolviam a questão. 
- Elas fabricam o mel porque ele é muito gostoso. – diziam uns. 
- Elas o fabricam porque o mel é delicioso. – diziam outros. 
Havia aqueles que se limitavam a olhar feio e, ainda, aqueles que até ameaçavam o pobre porquinho e iam embora, sem dizer por quê. Apesar disso, o porquinho seguia em frente. 
Um dia - porque toda história têm um dia especial - o porquinho encontrou um oráculo em seu caminho e resolveu elaborar o seu mais profundo porquê. Afinal, oráculo é para essas coisas. Então, ele perguntou com sua voz fininha, mas de modo firme e sonoro 
- Por que existo? 
Houve um profundo silêncio na floresta e o porquinho pensou que aquele porquê nunca seria respondido, afinal. 
Mas de repente, o oráculo falou, estrondosamente, porque era oráculo. 
- Procure o Sr. Leão, rei da floresta, e pergunte a ele por que você existe. Só ele lhe dará uma resposta adequada. 
Então, feliz, animado e saltitante, lá se foi o porquinho à casa do grande e sábio rei da floresta, carregando o seu também grande e sábio porquê
Ao chegar à casa do leão, o porquinho bateu à porta e, quando foi atendido por sua realeza, tratou logo de lascar o seu porquê mais precioso: 
- Sr. Leão, rei dos reis, sábio dos sábios, poderia Vossa Alteza me dizer por que existo? 
E o leão, porque era leão, respondeu mais que depressa. 
Nhac. 
Porque é o da história! 
Fim 

Clóvis Sanches


Beijos :*
Simony (Twitter: @Anany_Oliveira)
 

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Expressões e Dúvidas



Esta semana, a nossa prof.ª de Língua Portuguesa (Iara Martins) nos passou um trabalho referente as expressões que causam dúvidas. Apresentarei a seguir as regras necessárias de cada uma delas para não causar nenhum tipo de dúvida na hora do uso das seguintes expressões:

Há/ A:
- Tempo passado. Substitui por FAZ e tem sentido de existe(m).
Ex.:  Sai pouco.
        alunos estudiosos.
A - Tempo futuro, Substitui por DAQUI e DAÍ.
Ex.: Sairei daqui a pouco.
     
Onde/ Aonde:
Onde - Em algum lugar (cessação de movimento).
Ex.: Moro onde não mora ninguém.
Aonde - A algum lugar (movimento).
Ex.: Você vai aonde?

Mal/ Mau:
Mal - é antônimo de bem.
Ex.: Todos falam mal (bem) de você.
Mau - é antônimo do bom.
Ex.: Ele é um menino mau (bom).

Está/ Estar
Quando se pode substituir por outro infinitivo, o correto é usar o termo ESTAR.
Ex.: Ele pode [está] ou [estar] certo.
A frase poderia ser: Ele pode ANDAR certo, portanto, usa-se ESTAR.
Se a frase fosse: Você [está] ou [estar] bem? 
Ela não admitiria a substituição por outro infinitivo como no exemplo acima, portanto, o correto é ESTÁ.


Menos/ Menas:
Menos é advérbio, portanto, é INVARIÁVEL.


Meio/ meia:
Concordam, normalmente, com o substantivo a que se referem.
Observação: MEIO, advérbio, é invariável.
Ex.: É meio dia e meia.
       Encontrei-a meio triste.






Então é isso, espero ter ajudado, até a próxima.


Simony.